GERAIS 2010-2011

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nois lá na Roça - FELIZ 2012

Desejamos, com a simplicidade do caipira, à todos vocês amigos e amigas Internautas do nosso Blog um FELIZ 2012 ! ! !



fotos para o video: Gilson de Assis Nogueira

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


OBRA DE COBERTURA DO CENTRO DE FESTAS DA NOSSA PARÓQUIA




Segue à todo vapor, com muita fé e esperança em Deus, as obras no Centro de Festas da nossa Paróquia de São Sebastião e São João Batista de Ingaí.


A próxima etapa da obra é a cobertura do local onde são realizados os eventos externos da nossa paróquia; as missas campais, leilões, shows, jogos do bingo, barraquinhas, quermesses e diversas outras festividades que ajudam na manutenção do nosso templo.

As estruturas metálicas que sustentarão o telhado já foram afixadas ao lado da igreja matriz, na parte que vai ser coberta, agora falta colocar o telhado e fazer o acabamento.

Para a realização deste belo trabalho em beneficio de toda comunidade ingaiense e sobretudo em beneficio do povo católico de Ingaí, é indispensável a generosa colaboração de cada um.Seja esta colaboração material, financeira ou com os eventos realizados para angariar recursos para a conclusão da obra.

Convidamos a todos para visitarem o espaço e para prestigiarem os eventos que serão lá realizados neste fim de ano e que Deus recompense à todos que contribuírem e aos que se doam durante todo o ano em favor do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.

" Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome (Sl 68,10). (São João 2,17)"





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Parabéns Ingaí "Solo Sagrado"


 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2011


CRONICA - " A grande reforma feita por Pe. Leandro no adro da Igreja Matriz "

Assim narra a História, sobre a nossa igreja matriz...


... Em 1941 assumiu a comunidade de Ingaí, o
+Padre Bernardo Konner (scj), e formou se a primeira comissão da igreja, com o intuíto de se construír a nova Matriz da cidade.Se destacaram nesta comissão os senhores Arthur Leite, Antônio Afonso Leite, Gabriel Andrade Junqueira, Salvador Ferreira Diniz, Ramiro de Souza Andrade e outros.
No ano seguinte, 1942, celebrou se a ultima missa na velha capela de adobes.
As imagens foram guardadas no prédio da Instrução(escola), onde também se realizavam os ofícios religiosos, pois a capela foi demolida.
Participaram da construção da matriz, os homens da cidade; lideraram a obra os senhores João Francisco( João da alta), Luiz Antônio Furtado, Sebastião Rita da Silva e o pedreiro, que veio de Lavras, era o José Lucio de Moraes.Padre Bernardo era o pároco e o sacristão era o senhor Antônio Teodoro.
Dois anos depois, em 1944, Padre Bernardo celebrou a primeira missa na nova igreja, ainda sem portas e janelas, sem reboco e o chão era de terra batida.
No domingo 22 de junho de 1950 o Padre Marino Antonio Knoff(scj) celebrou a benção da nova igreja, um dia festivo, a nova matriz estava pronta.A festa da fogueira daquele ano teve esta alegria especial.



E O TEMPO PASSOU ...






A GRANDE REFORMA FEITA POR PADRE WALDIR



No inicio da decada de 90, a partir de uma iniciativa do Monsenhor Waldir Henrique Mancini a Matriz passou por uma grande reforma, ganhando novo estilo na pintura, novo telhado de aço e algumas outras significativas mudanças em seu interior.



A REFORMA FEITA POR PADRE CLAYTON


Mais de 10 anos depois, novamente a igreja Matriz foi reformada, após uma audaciosa campanha do Vigário paroquial Padre Clayton Nogueira, no ano 2000.

Nesta reforma o telhado de aço foi substituído por um novo, de ceramica,um rebaixamento de teto em pvc também foi feito, novos lustres foram comprados e a pintura externa e interna da igreja foi revitalizada.


A reforma feita por Padre Reneé



Outra reforma realizada na igreja matriz de Ingaí teve inicio em 2006, quando Padre Reneé Évillo de Castillo Orenlana, um missionario do Instituto Missio assumiu a paróquia.Em menos de 7 meses, o jovem padre que literalmente punha a mão na massa entregou a matriz completamente restaurada ao povo de Ingaí.
Nesta reforma o piso foi totalmente substituído, um novo altar de gesso foi construído, houveram significativas mudanças no presbitério e foi construída uma grande sacristia.












E por fim chegamos na ultima e poderíamos dizer, a maior revitalização já realizada no adro da nossa igreja matriz, agora de São Sebastião e São João Batista de Ingaí; a obra, realizada graças aos incansaveis esforços do Padre Leandro, que assim como todos os outros sacerdotes e leigos que trabalharam nesta igreja, se empenharam em deixar cada vez mais bela a casa de Deus.
A ultima obra concluída foi a construção de uma ampla calçada na parte esquerda da igreja e o calçamento de todo o entorno do templo com lindas pedras.Na parte da frente da igreja foi feito um nivelamento do piso com a rua, facilitando assim o acesso à porta principal da matriz; um beneficio principalmente aos idosos e portadores de necessidades especiais.Uma grade de metal foi colocada como guarda corpo na parte elevada da nova calçada, que agora permite também o acesso de veículos à porta da sacristia, facilitando assim no transporte de instrumentos musicais e outros objetos que são usados no interior da igreja, seja na manutenção ou nas celebrações.Obras de escoamento e contensão da água da chuva realizadas no entorno do adro, eliminaram de vez o risco de infiltrações no subsolo da matriz.

Esta grande obra mostra qual esforçado tem se mostrado
nosso vigário Pe. Leandro, que em menos de dois anos de ministério em Ingaí já realizou, com a ajuda do povo, tão grande investimento em beneficio do patrimônio de nossa paróquia.

Agradecemos a todos que ajudaram e ào Pe. Leandro que teve a iniciativa de realizar este impreterivel bem à Igreja Matriz de São Sebastião e Sã
o João Batista de Ingaí.




texto e fotos : Vinícius Ferreira de Miranda

 

 

 

 

 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


O Cemitério em ruínas no velho arraial da ponte

Hoje, dia de finados é dia de incontáveis visitas ao Campo Santo, o cemitério.

Na nossa cidade e paróquia, o cemitério é antigo, fica na parte alta da cidade, ao lado da delegacia de policia e abriga mausoléus da metade do século XVI, alguns de 1850, o portão de ferro, que lacra a entrada do cemitério é datado de 1889; existem também algumas catacumbas metálicas em cujas lápides as datas são anteriores ao ano de 1900.


Mas existe em nosso município, bem perto da cidade um cemitério mais antigo ainda, o Cemitério da Ponte, como é conhecido.
Localizado às margens do Rio Ingaí, à menos de quatro quilometros do centro da cidade, nas ruínas do antigo "Arraial da ponte", aquele campo santo tem até os dias de hoje, intacto, um muro de pedras muito resistente, construído por escravos, algumas lapides de mármore e outras de pedra sabão, além das ruínas da pequena capela de São Sebastião, que sempre foi o padroeiro da localidade; uma curiosidade é que a capela do arraial foi construída dentro do cemitério.











Embora esteja em uma propriedade particular de um certo fazendeiro e estar praticamente abandonado pelo município e pela paróquia, aquele local ainda resiste aos cruéis efeitos do tempo.São mais de 300 anos abrigando os restos
mortais dos antepassados e fundadores da cidade.




A vegetação do local deixa ainda mais belo o cemitério que conta também com um cruzeiro, que fica na parte externa.













NóIS Lá NA ROÇA - "O vigário, os 'companhêro' e a bicicleta"

O caipira Getulio está de volta, a pedido de um internauta amigo só pra contar o causo dos companhero vendendo uma bicicleta na hora da missa na semana santa...

"Êêê sô, a nóis aí de novo pra contar pro ceis um causo aconticido há uns tempo atráis quando ieu ainda morava do lá di lá do rii grande sabe, lá per di Ma'di Deus... I é uaaai, ieu morei uns tempo pra ques lado lá tamém sabe e des veiz em quando ieu ia na missa nas cidade lá de roda, inscrusivo na semana santa, nóis lá em casa num pirdia uma...
Então... certa veiz numa sexta feira santa daquesa
muito triste sabe, depois da procissão do enterro, na hora qui já tava todo mundo den' da igreja pra dar o beijo na imagi né, o povo naquele arvorosso danado, numa falação que num tinha nada a ver com a reza e nisso o Sô vigário, homi muito bravo, pediu o povo pra ficar queto... na hora todo mundo fechou o bico; só dois parente meu que sem percebe pergunta um pro outro: "ô cumpadi, ce ainda tá querendo vender aquela bicicreta preta qui o cê falô ?! " "vendo sim uaaai ..."
Ah pra quê, foi uma risaiada que só ceis veno...Depois disso o padre até almentou a penitencia do povo, feiz todo mundo rezar mais um rozario antes di imbora pra casa...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Crônica - 80 anos da grande tempestade e do raio que deu origem à fogueira

Amanhã, 20 de Outubro é uma data muito especial para nossa cidade e paróquia de Ingaí.Afinal foi neste dia que nasceu a nossa fogueira de São João Batista.
Há exatos 80 anos, no dia 20 de Outubro de 1931, às quatro horas da tarde daquela terça feira de primavera e lembrando que naquele tempo não existia horário de verão; uma forte tempestade desabou sobre o pequeno povoado de Pinheirinhos.

Descendentes de Portugueses ou não, os que por ventura aqui residissem, certamente já proferiam o famoso bordão ibérico : "São Jerônimo, Santa Bárbara, levem essas trovoadas, que sobre nós estão armadas, para bem longe, onde não existem eira nem beira nem pau de figueira, nem galo de cantá!. “Santa Bárbara bendita, que no céu está escrita: Com papel e água benta, aplacai esta tormenta” , desde pouco depois das 3 da tarde quando a chuva começou a se formar no horizonte.

A fé do povo de muito valeu, afinal, após a tempestade constatado foi que ninguém havia padecido...
mas o santo que teria sua devoção eternizada em nossa cidade era outro, São João Batista.

Ma
is ou menos as 4 horas, um raio atingiu a capela de São Sebastião do Pinheirinho, dando inicio à um incêndio que em instantes devorou ferozmente parte das paredes de tábua e do telhado da igreja; também foram queimados os documentos que ficavam na pequena sacristia, as alfaias e paramentos litúrgicos, além de outras importantes coisas que ali estavam guardadas.

Após a chuva o povo conseguiu salvar alguns objetos que não foram devorados pelo fogo. De tudo que ficou resta hoje apenas uma tábua com a imagem de São
Sebastião, pintada á óleo.Já era noite quando rezaram um terço em agradecimento à Deus por ninguém ter morrido naquela tragédia.

No outro dia pela manhã, o senhor Francisco Nepomuceno, figura de destaque na comunidade e zelador da igreja avisou o Padre Frederico Bangder-SCJ, que morava em Lavras e era o vigário responsável por nossa comunidade sobre o acontecido.

Padre Frederico, assim que soube, veio imediatamente a Ingaí e depois de constatar a dimensão do estrago proporcionado pela descarga eletrica, celebrou uma missa.

Algo naquela capela que chamava a atenção do Padre Frederico era o tamanho dos adobes (tijolos de barro) com os quais ela foi construída e a resistência dos mesmos.


Durante essa missa, Padre Frederico, junto com o povo fez uma promessa, de construir todos os anos, no dia 23 de Junho, a partir de 1932, uma fogueira em honra de São João Batista, para que intercedesse à Deus em Beneficio de Ingaí, protegendo nossa cidade dos raios e trovoadas, que em outras ocasiões já haviam até matado pessoas.

No ato da promessa e nos anos seguintes, provavelmente nem o Pe. Frederico, nem o povo da cidade imaginava que a fogueira fosse crescer tanto e chegar à altura que a vemos hoje.

Alguns anos depois uma nova e imponente matriz foi construída.

A fogueira foi se tornando tradição e ganhando força...


E o tempo passou...

A vila virou cidade, a comunidade se tornou paróquia e o numero de habitantes de Ingaí foi se multiplicando.

O futuro chegou e a fé do povo continuou inabalavel, São João Batista se tornou o padroeiro principal da cidade e da paróquia ao lado de São Sebastião e 79 fogueiras já foram queimadas, sempre inspiradas nas palavras do Pe. Frederico: " ...construídas com quantos carros de lenha fosse possível ajuntar... "

























Texto e fotos: Vinícius Ferreira de Miranda - Pascom de Ingaí
Primitiva imagem do Padroeiro São João Batista, ilustração do raio caindo na cidade, +Pe. Frederico Bangder-SCJ, igreja matriz na década de 50,

fotos Gilson de Assis Nogueira:
, tábua pintada à oleo, inicio da queima da fogueira e fogueira totalmente queimada 2010
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Dia de São Francisco de Assis - Padroeiro de duas paróquias da nossa diocese

Hoje é dia de São Francisco de Assis, padroeiro de duas paróquias da nossa diocese, ambas na cidade de São João del-Rei, uma no centro antigo e outra no distrito de Emboabas.
São Francisco também é protetor da Ordem religiosa do nosso bispo diocesano dom Célio de Oliveira Goulart.


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!


PARÓQUIA DE EMBOABAS

Um dos cinco distritos de São João del-Rei - MG. A capela dedicada a São Francisco foi erigida entre os anos de 1727/28. A Freguesia surgiu com a Lei 1199, de 09 de agosto de 1864. A paróquia de São Francisco do Onça foi instituída por provisão de 11 de março de 1887 e teve como primeiro vigário o Pe. Lourenço Sabatelli. Em 1901 o distrito já aparece com a denominação de São Francisco do Onça; a denominação foi reduzida para Onça, pelo decreto-lei 148, de 17 de dezembro de 1938. Pelo decreto-lei 1058, de 31 de dezembro de 1943, novamente a denominação foi alterada, de Onça para Emboabas.


PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE SÃO JOÃO DEL-REI




A Paróquia São Francisco de Assis foi criada em 9 de abril de 1967 pelo Bispo Dom Delfim Ribeiro Guedes.
Faz limites com as paróquias do Sr. Bom Jesus de Matosinhos, São José, Nossa Senhora do Pilar e São João Bosco
Comunidades Paroquiais: Santa Clara (Rio Acima), Srº Bom Jesus do Bonfim, Nossa Senhora Aparecida (Guarda-Mór), Santa Efigênia (CESC) e Santo Expedito (Vila Brasil).
Mosteiro São José
Igreja São Gonçalo
Igreja São Francisco
Capela da Santa Casa
1º Pároco: Frei Francisco Seesing, OFM (1967-1969)2º Pároco: Frei Orêncio Vogels, OFM (1970-1985)3º Pároco: Frei Justino Burgers, OFM (1986-1997)4º Pároco: Frei Estanislau Bartholdhy, OFM -(1998-2005)5º Pároco: Frei João José de Jesus, OFM (2004-2006)6º Pároco: Frei Renato Alves Rodrigues, OFM (2007-2009)7º Pároco: Frei Jaime Eduardo Ribeiro, OFM - (2010...
Pastorais:
Batismo, Catequética, Pastoral Criança, Dízimo, Saúde e Ordem Franciscana Secular.
Movimentos:
Legião de Maria, Vicentinos, Apostolado da Oração, Renovação Carismática, Mãe Peregrina.
Grupo de Jovens Nova Vida e Equipe Vocacional Paroquial
Irmandades:
* Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis
* Arquiconfraria São Gonçalo Garcia
* Irmandade Nosso Senhor Bom Jesus do Bonfim
Obras Sociais:
* Centro Infantil Santa Clara
* Campanha do quilo
* Enxoval do nenê pobre


A Paróquia tem como Matriz a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, que fica ao lado da igreja de São Francisco de Assis.

fontes: http://www.paroquiadesaofrancisco.com/A-Par%C3%B3quia.php
** comunidade no orkut sobre o distrito de Emboabas
** Liturgia diaria - Canção Nova

sexta-feira, 30 de setembro de 2011


PAROQUIA EM FESTA - SÃO MIGUEL DO CAJURU

São Miguel do Cajuru
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São Miguel do Cajuru é um distrito do município mineiro de São João del-Rei. Está inserido no contexto da antiga e famosa Comarca do Rio das Mortes. Surgido sobre o antigo leito do caminho de tropeiros paulistas, é local pouco conhecido dos são-joanenses; a exemplo de inúmeros povoados mineiros, o arraial cresceu em torno de um monumento religioso, no caso específico a Igreja de São Miguel, a qual apresenta em seus tetos, pintura decorativa religiosa de inusitado valor.



Sobre a sede do distrito


A sede do distrito dista apenas 36 km da sede do Município – 27 km de asfalto, mais 9 km de estrada de terra -, e sua população é bastante rarefeita e de aspecto simples; em sua maioria vive da exploração da agropecuária, principal atividade da região. Único monumento religioso do local, se não considerarmos um Cruzeiro em estilo tradicional, erigido numa de suas entradas, a Igreja de São Miguel guarda belíssima pintura sacra de valor inestimável cultural e artístico.


Sobre a construção da capela original

Como era de praxe acontecer, a construção, em São Miguel do Cajuru, de uma Capela filiada à Matriz de Nossa Senhora do Pilar de São João del-Rei, seria conseqüência natural do desenvolvimento econômico e político do Arraial. Referência a esta primitiva Capela foi objeto de notícia na primeira metade do século XVIII, onde se lê: “23/07/1810 - Faleceu o Pe. Manuel Gonçalves Correia que foi batizado á 31/05/1745 na Capela de São Miguel do Cajuru, pelo Capelão Pe. Antônio João da Silva.” (conf. registrado em "Efemérides de S. João del-Rei", obra de de Sebastião de Oliveira Cintra). Por provisão episcopal de 7 de agosto de 1833, foi instituída a freguesia de São Miguel do Cajuru, criada por decreto de 14 de julho de 1832, sendo o primeiro vigário encomendado o padre Isidoro Correia de Carvalho. Segundo informações orais , a primitiva Capela dispunha de torre única, lateral e certamente teria sua planta organizada no tradicional esquema de Capela-mor, Nave e coro, até hoje perceptiva - apesar das ampliações e modificações introduzidas posteriormente e que foram iniciadas em torno de 1925 -, não só pela própria volumetria da atual construção como por seus detalhes construtivos que mostram, nas partes mais antigas, beirais em beira-seveira (beira-sub-beira) que são típicos da região e muito encontrados em São João d’El-Rey e Tiradentes-MG. Como em geral ocorreu por toda parte, aquela primitiva Capela devia ser muito simples e pequena, devendo, com o crescimento da população e o natural desgaste, ser substituída por outra de maiores proporções, o que deve ter ocorrido em inícios do século XIX. Esta segunda Capela também sofreu interferências e descaracterizações, no início do presente século e “ainda que ampliada e profundamente alterada em seu exterior, a antiga Capela pode ser reencontrada internamente, caracterizando-se pelos altares do arco-cruzeiro e pela Capela-mor que mantém seus elementos básicos de organização e acabamento, inclusive na pintura de fundo que apresenta motivos florais de cuidada feitura e colorido exuberante. Entretanto, devem ser destacadas as pinturas da nave e da Capela-mor, que são o tema desta comunicação, e constituem singular exemplo de arte religiosa barroca de Minas Gerais, por sua excelente composição, cuidadoso acabamento e rigoroso, porém harmônico colorido(...)” , executado talvez à base de têmpera, que resiste mais do que o óleo à oxidação causada pela atmosfera. Ana Etelvina de Ávila (1906-1989) disse que se lembrava da torre da capela antiga, como ela foi pintada num antigo prato que faz parte do acervo da igreja.


Sobre a característica principal das pinturas do teto da capela




Algumas considerações sobre a pintura ilusionista sacra da Igreja de S. Miguel do Cajuru


Segundo José Antônio de Ávila Sacramento "as pinturas ilusionistas sacras do teto da Igreja são todas de imenso valor artístico. Aquele acervo é uma valiosa obra de arte praticamente desconhecida e tem suas principais características no modelo artístico trazido pelos portugueses: erguem-se num quadro ricamente emoldurado à guisa de teto e de um novo andar, com bela trama arquitetônica sustentante, simétrica, muro para-peito retilíneo e grupamento de pilastras e colunas formando arcadas. Nos cantos da abóbada da nave central estão os doutores da Igreja (Santo Ambrósio, São Gregório, Santo Agostinho e São Jerônimo), pintados em atitudes variadas e com os seus respectivos símbolos. Existem pinturas de flores, todas muito coloridas. No medalhão central, oval, existem muitas nuvens e querubins. No centro está o São Miguel modesta e humildemente sem as armas, que são vistas lançadas ao piso, em respeito à Trindade Onipotente. No altar-mor está representado o Arcanjo Miguel em meio a concheados, com um pé apoiado à frente do outro, sugerindo estar caminhando entre as nuvens e proclamando o mistério da Santíssima Trindade, cujo símbolo está pintado no estandarte que ele carrega. Na abóbada do antigo coro, atualmente zona de transição entre a nave antiga e a parte mais recente da igreja, há uma caprichosa composição de instrumentos musicais pintados, com dois pendentes de flores e outros instrumentos pintados nos painéis laterais, certamente um indicativo do gosto musical da gente cajuruense. O estilo das pinturas é o mesmo do mestre Manoel da Costa Ataíde, se bem que poderia ser de um talentoso discípulo dele. Estudos mais recentes, no entanto, atribuem a obra ao pincel de Joaquim José da Natividade, pintor são-joanense nascido na segunda metade do séc. XVIII. É o que ora se acredita, embora estudos técnicos mais apurados se façam necessários para determinar definitivamente a autoria daquelas pinturas.As pinturas das abóbadas da Igreja do distrito de São Miguel do Cajuru merecem estar incluídas no rol das mais importantes pinturas religiosas de Minas Gerais e do Brasil. Atualmente aquele acervo encontra-se protegido apenas em nível municipal (foi tombado através do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural); o IPHAN, através dos técnicos da 13ª SR/MG, está descrevendo e inventariando aquele acervo para fins de tombamento em nível federal, o que acreditamos ser uma necessidade e esperamos acontecer em breve.".

Os corantes utilizados na pintura foram extraídos de uma mata próxima?
José Antônio de Ávila Sacramento, membro do IHG de São João del-Rei, relata um acontecimento marcante que ocorreu na história do Distrito: a mudança do topônimo do distrito de Arcângelo, que voltou a ser oficialmente denominado São Miguel do Cajuru. "No ano de 2000, sob a nossa provocação, foi aprovado pela Câmara Municipal, por unanimidade, o projeto de lei número 4505, posteriormente transformado na Lei Municipal nº. 3.536 de 27 de junho de 2000 que, em seu primeiro artigo, determinou que "passará a denominar-se distrito de São Miguel do Cajuru o atual distrito de Arcângelo".". Ávila diz que "o fato foi e ainda é muito comemorado. O nome recuperado era tradicional desde o início do século XVIII. São Miguel é uma denominação de grande valor religioso, haja vista ser ele o Grande Anjo, agraciado com o título de "Príncipe das Milícias Celestes" e, por isto mesmo, dito Arcanjo. Miguel é o santo padroeiro e a devoção maior do povo daquela localidade. O antigo nome, agora em vigor, é expressão de sentido cultural e religioso que foi criminosamente alterado em 1943, quando no Poder, algum materialista de plantão nos agrediu e humilhou com a troca do topônimo para Arcângelo. Há de se considerar que a adoção do topônimo Arcângelo em detrimento do de São Miguel do Cajuru foi um empobrecimento".".




José de Alencar Ávila Carvalho (1925-2000) relatou que tradições orais, contadas por antigos moradores do Arraial de São Miguel do Cajuru, dão conta de que o pintor das abóbadas da capela extraía os corantes utilizados em sua pintura, de uma mata próxima ao povoado, local denominado Mata do Pintor, em decorrência do fato. Mas também é provável que ele colhesse na mata conhecida (hoje já derrubada) o óleo de Copaíba, que dissolve e fixa os pigmentos da tinta, às vezes contendo excesso de... óxido de zinco o carbonato de chumbo. Uma análise química, de futuro, poderá esclarecer este ponto de... micro-estória ou história? Dizem que o pintor ia sozinho buscar a tinta... Sempre... Ele não queria que os curiosos retirassem os tubos de saída da seiva... ascendente? Diziam os mais antigos: “quando o pintor estava no mato, via-se uma fumacinha sobre.” O que será que ele aquecia lá? A verdade sobre este assunto nunca foi dita e foi eliminada de vez com a derrubada daquela histórica mata; não existem mais as Copaíbas (nem os Jacarandás, os Ipês, Candeias, Cedros, Mangues...).




As principais características que se aplicam ao forro da nave dessa capela acompanham diretamente o esquema tradicional de pinturas de forros de igrejas introduzido no Brasil, assim descrito por Carlos Del Negro: “O modelo das pinturas dos forros das igrejas, ensinado ou trazido pelos artistas portugueses, simulava continuar sobre as paredes da nave ou Capela-mor um esforço arquitetônico para erguer um teto, onde se encaixa um quadro ricamente emoldurado. Esse quadro, com seu traçado independente, era apenas um adorno, sem estar sujeito aos pontos de fuga da estrutura arquitetônica, diferindo dos outros modelos europeus em que, através de um átrio ou teto vazado, se descortinava uma visão na profundidade celestial, com figuras esvoaçantes de anjos e querubins, personagens sagrados, nuvens e panejamentos, lançados num turbilhão ascensional que arrasta o olhar, eleva a alma irresistivelmente para as regiões celestes, para o infinito, onde se irradia o esplendor de Deus. Pinturas executadas no Rio de Janeiro, Minas Gerais e na Bahia comprovam a unidade do modelo trazido para o Brasil.”


Origem do topônimo São Miguel do Cajuru


A origem do topônimo São Miguel do Cajuru é ligada à devoção migueliana dos proprietários da fazenda do Engenho de São Miguel(já demolida, infelizmente) e ao vocabulário Tupi, onde Caá (mata) e yuru (boca) - o Cajuru - são indicatórios de que aquele local seria a "boca" ou entrada da mata, isto é, a altura em que, vindo das matas do sul, o Caminho Velho atingia os campos limpos, deixando para trás, fechada, portanto, a boca-do-mato, ou seja, o Cajur
Recuperação do topônimo original




A Fazenda do Engenho, possível origem do arraial de S. Miguel do Cajuru


As origens do distrito de S. Miguel do Cajuru remontam-se à segunda década do século XVIII, conforme registro do eminente historiador e genealogista são-joanense, Sebastião de Oliveira Cintra, em seu livro Efemérides de São João del-Rei, onde cita: “uma referência escrita em 12/08/1719, sobre a Fazenda do Engenho de São Miguel, que possivelmente teria dado origem a São Miguel do Cajuru - atual Arcângelo.” Segue um breve relato sobre a referida Fazenda: “A ‘Casa’ ... ah, a casa era acachapada, de estranho teto elevado com no.. Minho (em Portugal), para fazer escorrer a nevasca. Na frente subia-se por uma escada para a saleta e dois quartos escuros ou sempre fechados... O assoalho ressoava nos altos alicerces e a memória também ressoava de gritos e ais! Hum... heim! As janelas da frente, em número de cinco ou seis, não eram simétricas porque entre elas havia uma alcova. A casa era quadrada, com ampla sala de jantar, que escondia um velho tear. À esquerda havia o rancho de “tirar leite”; dele uma porteira levava à casa de queijo, à cozinha, ao quintal. Tá bão? – ou ao moinho? Os construtores da Fazenda do Engenho cortaram a base de uma elevação e naquela plataforma... esconderam a Casa atrás do morro e da estrada que vinha do Cajuru. Aqueles velhos tempos eram tempos de medo: andarilhos, bandidos, ciganos, gente da Justiça Civil ou Eclesiástica. Havia sempre a espingarda, a garrucha, o punhal de cabo de chifre bem trabalhado, a manguara, o cabo de relho, a foicinha, mas, às vezes, não adiantava nada. O nosso sentimento barroco é feito de todas estas contradições. Somos ambíguos, diz Affonso Ávila (grande figura!)”. O depoimento acima é de autoria do intelectual José de Alencar de Ávila Carvalho (1925-2000), que nasceu numa fazenda do distrito e bem conheceu e visitou a velha fazenda do Engenho de São Miguel, várias vezes, antes que fosse criminosamente demolida.


Casos e "causos" sobre a velha Fazenda do Engenho


Ana Etelvina de Ávila contava que havia ainda, um pouco mais abaixo da sede da fazenda, para os lados da várzea, as senzalas. Relatou-me haver conhecido os vestígios do tronco de castigar os negros e das senzalas. Conheceu também alguns negros e negras descendentes de escravos, que continuavam prestando seus serviços, voluntariamente, na Fazenda, após a Abolição; “a velha escrava Emiliana deixou saudades!”, dizia. José Colombo de Ávila (1913-1990) relatava ouvir de seus antecedentes sobre a existência de um negro, ex-escravo, já muito velho, cujo nome ou apelido era Manqüeba, que era tido como feiticeiro e curandeiro. Era temido por todos, pois era muito feio e tinha lá os seus poderes. Quando esse negro faleceu, o cortejo fúnebre seguia da Fazenda do Engenho, rumo ao cemitério do Arraial, com o corpo dele sendo carregado dentro de um carro-de-boi; a certa altura, nas proximidades d’uma cava (caminho antigo, erodido pelas constantes passagens de tropas, carros-de-boi e enxurradas), o carro seguia sendo puxado com dificuldade, dando a impressão de estar pesado demais, “então cantava... e saia muita fumaça dos eixos”, forçando em demasia as seis juntas de bois. Eis que de repente os bois, como que aliviados, deram um tranco, um arranco, um solavanco no carro, que pareceu de uma hora para outra, ter ficado leve... foram olhar, investigaram e, para espanto de todos, já não havia mais o corpo dentro do caixão... Manqüeba havia desaparecido misteriosamente. Então, ao mesmo tempo, os sinos da Igreja, lá no Arraial do Cajuru, começaram a tocar sozinhos e dobrar com tanta velocidade e força, que saía até fumaça neles! ( lembre-se que Makeba / Manqüeba é um nome bem africano, banto, negros fortes e inteligentes). Havia também histórias (ou estórias) de trancas de portas que caiam sozinhas ao chão, fazendo imenso barulho no assoalho e, no entanto, ao serem vistoriadas, continuavam bem no mesmo lugar de antes ( espíritos brincalhões?!). Barulhos estranhos... de correntes sendo arrastadas. Luzes estranhas... ( Fogos-fátuos? Ou Boi-tatá? Um terreno, até hoje chamado de Batatal, fica ali naquelas imediações). Estranhas e misteriosas fogueiras ardiam nos ranchos, fazendo que as noites ficassem claras, e no outro dia, nem sinal de brasas ou de fogo aceso naquele local. Ti’ Quinca (o chefe político Joaquim José de Ávila) aformou que viu uma dessas fogueiras acesas no esterco, dentro do rancho. Afastou bem o esterco, bem combustível, e foi dormir. No dia seguinte: nenhum sinal. Como é que o padre Quevedo explicaria isto? Ou ele negaria previamente, em nome de fantasias filológicas? Havia também uma mulher, misteriosa, que sempre vestida de branco era vista, durante certas madrugadas, encostada ao tear da sala “como se estivesse tomando conta dele”. O fato de o Padre Camelo ter montado ali sua fortaleza, tendo ficado entrincheirado e bem preparado à espera do “inimigo”, certamente também povoou muito a imaginação popular, dando origem a história e, também, certamente, a muitas estórias. Certas pessoas com que conversei sobre estes causos alegam que não existia nada de assombração nem nenhum mistério: “era tudo invenção dos antigos para evitar que aventureiros roubassem as suas fazendas; era uma maneira de afugentar as pessoas de lá.” É, pode ser. Falavam também, os mais antigos, de um “quilombo de negros” naquelas proximidades, um pouco antes do Engenho de São Miguel; a informação pode ser verídica e o quilombo, tendo existido, localizava-se na local onde, até hoje, há uma propriedade denominada de “Pasto do Quilombo”.

Padre Miguel, um "santo" cajuruenese!


Padre Miguel Afonso de Andrade Leite, nasceu em 29 de setembro de 1912, no distrito de São Miguel do Cajuru-Município de São João del-Rei/MG. Era filho de Francisco Afonso de Andrade Leite e de Afonsina Batista de Carvalho. Celebrou a sua primeira missa cantada aos 22 de fevereiro de 1938, em S. Miguel do Cajuru. Faleceu em 30 de setembro de 1976, na Santa Casa da Misericórdia de S. João del-Rei. No velório o fragilizado corpo dele quase que ficou despido na urna, já que os fiéis tentavam cortar a sua batina e levar para casa os pequeninos retalhos, os quais se transformavam em relíquias milagrosas. O corpo dele foi sepultado no cemitério de São Miguel do Cajuru. O pe. Miguel, quando invocado, ainda opera muitos milagres. José Antônio de Ávila afirma que "da sepultura dele, lá no cemitério do arraial bandeirante da “Boca do Mato” dizem brotar um santo óleo, miraculoso, que de lá só pode ser retirado pelos que ainda têm muita fé...". O pedido para abertura do processo visando a canonização dele foi entregue à Diocese em 25 de setembro de 2006.


Sobre a construção da Igreja - Verdade ou lenda?


Contam que quando do planejamento da construção da primitiva capela de S. Miguel do Cajuru (ainda perceptiva no interior da atual Igreja) houve conflito para se definir o local onde ele deveria ser construída. Dois poderosos fazendeiros da região disputavam ferrenhamente para que a construção da Capela se desse em terras de propriedade deles, onde doariam uma gleba de terra e dinheiro para financiar a construção. Como não havia consenso, pois nenhum dos dois aceitava a hipótese de abrir mão para que a Capela fosse erigida no terreno do outro, após muitas discussões, aconselhados por terceiros, apaziguaram os ânimos e firmaram o seguinte acordo: partiriam cada um dos fazendeiros das respectivas sedes de suas fazendas, em dia e horário pré-determinados, montados em seus cavalos, indo um de encontro ao outro, a trote, através do Corredor Real (atual Estrada Real) e, no local onde se encontrassem seria o ponto exato para a construção da Capela em honra a São Miguel. Comprometeram-se ainda os coronéis turrões a unirem suas forças, patrocinando as despesas de construção e ornamentação da Capela pondo-se, assim, um final feliz à disputa. O nome desses coronéis (se é que existiram) é, até hoje, objeto de minhas pesquisas; talvez a união das forças econômicas dos dois para erigir a capela possa explicar a riqueza ornamental e o cuidado na construção dela. Observando-se atentamente o local onde está construída a atual Igreja não fica muito difícil de acreditar nesta história (ou estória?), pois aquele local não é dos mais próprios para se fazer uma construção, já que o mesmo se situa num elevado à beira de um barranco, local do suposto encontro dos dois fazendeiros).

A música em S. Miguel do Cajuru


Há - ou havia - um arquivo de Banda e de Orquestra no Cajuru. São composições de muitos autores da época que vai até aí pelos 1936... São cópias (claras e bonitas), feitas pelos maestros Olympio Zeferino da Silva e Christiano Müller, de gente do Estado do Rio, da Banda do Corpo de Bombeiros e de Batalhões da Polícia do mesmo lugar. Tudo está desorganizado, misturado, se perde ou talvez até já se perdeu nas goteiras ou roídos por térmitas e ratos. Segue-se o testemunho de José de Alencar de Ávila Carvalho (1925-2000): “Christiano me disse que teve uma banda ‘só de pretos’ no Cajuru, usando colarinhos ‘de gola alta’ e instrumentos de metal, todos ‘de volta’ como as trompas. A obra do velho e saudoso mestre do Ginásio Santo Antônio, da Banda ‘Furiosa”(onde eu toquei trombone), se acha no bairro do Carlos Prates, BH, encaixotada. Disse-me isso o neto de Christiano, Augusto, aposentado do Banco do Brasil”. Trompas constituem-se instrumentos difíceis de assoprar (bocal em cone, e muito enroladas), mesmo para as grandes orquestras. Sempre se conheceu a grande dificuldade de todas as orquestras mundiais em conseguirem talentos trompistas! Essas corporações os “caçam à luz de velas!”. Pois é, em São Miguel do Cajuru de 50 anos atrás, era possível ouvir os trompistas com facilidade: era só dar uma despretensiosa subidinha no coro da Igreja!


Festas Principais


São Sebastião, São Benedito, São Miguel (comemorado com pompa e circustância a cada 29 de setembro), São Gabriel e São Rafael. Semana Santa, Natal, Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Há missa na Matriz de São Miguel em todos os domingos, às 11:00h.

Igrejas Filiais


Capela do Chaves- padroeiro: Nosso Senhor do Monte Calvário. A missa é celebrada no 3º Domingo e na 1ª sexta-feira de cada mês sempre às 13:30h. Capela de Zueira- padroeira: Nossa Senhora da Glória. A missa é celebrada no 1ºDomingo às 13:30h. Capela do Valo Novo- a missa é celebrada no 1º Domingo às 15:00 h. Capela da Vendinha- padroeiro: São Vicente de Paula. A missa é celebrada no 2º Domingo às 13:30 e também na 1ª sexta-feira do mês às 14:30h. Capela do Cedro- padroeira: Nossa Senhora Aparecida. A missa é celebrada no 4º Domingo às 14:00h.(O Pároco de São Miguel do Cajuru - este ano de 2009 - é o Revmo. Sr. Pe. Ilton de Paula Resende).


Referências
Revistas do IHG de São João del-Rei.
Depoimentos de José Antônio de Ávila Sacramento.
Depoimentos de José de Alencar Ávila Carvalho (1925-2000).
Depoimentos de José Colombo de Ávila (1913-1990)
Depoimentos de Apparecida de Carvalho Ávila (1922-2005).
Depoimentos de Ana Etelvina de Ávila (1906-1989)
Jornal de Minas (São João del-Rei).
Jornal Gazeta de S. João del-Rei.
Site da Diocese de São João del-Rei

Um certo Galileu...





Um certo dia, a beira mar apareceu um jovem Galileu...
Ninguém podia imaginar que alguém pudesse amar do jeito que ele amava...
Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem o escutava
E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se espalhou e todos vinham ver, o fenômeno do jovem pregador... Que tinha tanto amor...
Naquelas praias, naquele mar, naquele rio, em casa de Zaqueu, naquela estrada, naquele sol e o povo a escutar histórias tão bonitas...
Seu jeito amigo de se expressar, enchia o coração de paz tão infinita...
Em plena rua, naquele chão, naquele poço e em casa de Simão, naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança, seu jeito puro de perdoar, fazia o coração voltar a ser criança
Um certo dia, ao tribunal, alguém levou o jovem Galileu, ninguém sabia qual foi o mal e o crime que ele fez; quais foram seus pecados, seu jeito honesto de denunciar, mexeu na posição de alguns privilegiados...
E mataram a Jesus de Nazaré e no meio de ladrões puseram sua cruz...
Mas o mundo ainda tem medo de Jesus... que tinha tanto amor

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


4 de Agosto, dia do Padre

DIA DO PADRE

Dia do Padre
O Padre entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um pai (padre) à semelhança de Cristo que amou e deu sua vida ao povo pobre, simples e marginalizado. Nunca hesita. Tudo aceita, confia e acredita em Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.
É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele.Parabéns á todos os Padres !!! especialmente ào nosso pároco Pe. Leandro Geraldo Magela.
Neste pequeno texto que encontramos na internet queremos parabenizar àos nossos sacerdotes.De uma forma mais que especial, nesta postagem a PasCom de Ingaí parabeniza ào nosso pároco Padre Leandro por este dia tão especial.
Padre Leandro bem cedo ouviu o chamado de Deus e se fez sacerdote; em um clero com mais de 100 sacerdotes ele é o mais jovem da diocese mas com um animo e um entusiasmo que fascina.
Há quase 2 anos á frente da nossa paróquia, Padre Leandro é como que um espelho à refletir a luz de Cristo pelos caminhos onde anda; seja na cidade ou na roça, entre as crianças ou entre os idosos; nas missas, procissões, visitas às casas, eventos civis ele está sempre ali com sua simplicidade e seu carisma, mostrando ao povo "Como Deus é Bom!!!", frase que não cansa de repetir e de vivenciar em seu ministério sacerdotal.
E no fim da ultima missa de domingo a noite, com uma energia que poucos tem, ele costuma por a mão no peito e dizer: rezei sete missas ontem e hoje!; o entusiasmo e o amor pela batina explicitos em seu sorriso dá a entender que se fosse preciso ele rezaria mais sete, mais setenta vezes sete como disse o Cristo... e assim, como foi Jesus Cristo tenta ser também e se aproxima cada vez mais o nosso querido pároco Padre Leandro.
PARABÉNS ! ! !

 

 

 

 

 

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Memória - "Há 5 anos chegava em nossa Paróquia o padre que amava a Santa cruz...""

Há cinco anos atrás, no inicio do mês de Agosto de 2006, chegava em nossa paróquia o Padre Reneé Évilo de Castillo Orenlana, o primeiro missionário da Congregação Missio a administrar nossa comunidade paroquial.

Padre Reneé veio de El' Salvador, um país da América Ce
ntral; ele falava um idioma misto entre português e espanhol, mas era facilmente compreendido pelo povo de Ingaí que no começo se enrolou um pouco.

Ele era fiel devoto e admirador da Santa Cruz e a marca de s
uas celebrações era a musica "Vitória, Tú Reinarás, ó Cruz tu nos Salvarás..." que sempre era cantada após a oração do Pai Nosso.Além disso, ele celebrou várias vezes nos cruzeiros da vila, da ponte e da gruta de NSra. da Piedade.

Padre Renée realizou em um breve espaço de tempo, pouco mais de 6 meses uma das maiores reformas pela qual passou a nossa Igreja Matriz, na época ainda apenas de São Sebastião de Ingaí.

Embora possuidor de uma cultura totalmente diferente da nossa, com costumes e hábitos espanhóis, Padre Renée se adaptou a nossa cidade e em quase dois anos de
ministério conquistou a admiração do povo de Ingaí.

Padre Renée recebeu a paróquia das mãos do Padre Odair, teve como vigário paroquial Padre Francisco e foi sucedido pelo Padre Luis Gonzaga.

Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!

Brilhando sobre o mundo,
Que vive sem tua luz
Tu és um sol fecundo
De amor e de paz, ó cruz!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Aumenta a confiança
Do pobre e do pecador

Confirma nossa esperança
Na marcha para o senhor.
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
À sombra dos teus braços
A Igreja viverá
Por ti no eterno abraço
O Pai nos acolherá.
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!
Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!

 

 

quarta-feira, 29 de junho de 2011


CRÔNICA - O GRANDE SEGREDO DA FENOMENAL FESTA DA FOGUEIRA


Um dia na Galiléia... um dia em Ingaí...um mês em Ingaí...Uma grande festa...uma paróquia com dois santos Padroeiros, São Sebastião e São João Batista...quase cinquenta mil pessoas, lotando uma praça de eventos...uma fogueira com mais de 30 metros de altura, agora reconhecida como patrimônio histórico e cultural do nosso município de Ingaí, assim como a imagem do padroeiro São João Batista, que foi comprada pelo senhor Otavio Junqueira em 1933 e trazida para nossa igreja; imagem que agora também ganhou sua garantia de inviolabilidade com o reconhecimento legal de sua importância...a igreja na noite da festa estava lotada, dentro e fora da matriz, fiéis atentos acompanhavam a liturgia da vigilia de

















São João Batista...Quanta gente, quanta alegria...cinco dias de festa, catorze dias de festa; a do povão e a da igreja, uma só homenagem, uma só comemoração em louvor à Deus e em honra à São João Batista...Ingaí se torna o destaque no sul de Minas, nossa paróquia se torna a mais comentada na diocese...

É A FESTA DA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO BATISTA, EM SUA 79ª REALIZAÇÃO EM CUMPRIMENTO DE UMA PROMESSA FEITA A SÃO JOÃO BATISTA POR CAUSA DE UM RAIO QUE CAIU NA IGREJA DO POVOADO EM 1931

Esse ano a festa chamou a atenção, parece ter sido a maior de todas, a mais badalada, teve até missa do bispo, foram três os grandes shows, além de uma série de outras celebrações e eventos.O povo parece que tava mais alegre, mais entusiasmado; o resgate de nossas raízes, de nossas tradições era notado em cada momento do mês de junho nas festanças de São João.

Foi emocionante ver novamente, como era nos tempos do Monsenhor Waldir, o Padre Leandro abençoar a fogueira pelo som do palanque e toda a multidão atenta à leitura do histórico da devoção a São João Batista em Ingaí.

O segredo de tudo isso?! ... é a união da Paróquia com a Prefeitura Municipal; o Padre Leandro e o Prefeito Giuliano caminharam de mãos dadas durante este mês e organizaram a festa com o mesmo objetivo, a alegria do povo. Cada um dos dois, como lideres que são, fizeram a sua parte e deram o melhor de si, se entregaram completamente em busca do êxito da tradicional festa e com a ajuda do povo conseguiram esta tão brilhante e memorável comemoração.Que seja assim por muitos e muitos anos, que seja assim enquanto existir fogueira, que seja assim pra sempre...
PARABÉNS PADRE LEANDRO, PARABÉNS PREFEITO GIULIANO, CONTINUEM ASSIM E QUE DEUS SEMPRE DÊ FORÇAS AOS SENHORES PARA QUE LIDEREM COM RESPONSABILIDADE E AMOR A NOSSA QUERIDA CIDADE DE INGAÍ.

texto: Vinícius Ferreira de Miranda
foto do Pe. Leandro: Gilson de Assis Nogueira

 PEDRO E ROBSON

A paróquia de Ingaí sempre foi muito comentada e elogiada nos autos da diocese de São João del Rei pelo animo dos fiéis daquela pequena cidade.
Nos anos de 2003 e 2004 dois jovens talentos muito contribuiram para esse mérito de nossa paróquia, os jovens Robson e Pedro, em movimentos diferentes da comunidade religiosa se destacavam no ministério de louvor e animavam as missas dos sábados e domingos, Pedro ao lado de outros grandes decanos da musica religiosa de Ingaí como Canisio e a banda Segredos de Maria; Robson junto com outros grandes nomes também se destacava.
Sob o comando do então padre, Janilto, as missas de sábado enchiam a igreja e o som metálico da guitarra de Pedro era inovador aos ouvidos do povo devoto de Ingaí, acostumado apenas com as toadas de violões ou em raras vezes com o acordeon ou sanfona.
A bateria, algumas vezes tocada por Robson também era inovação na igreja.
A banda fez sucesso no meio religioso, foi convidada a tocar na festa secular e tradicional de Nazareno, em varias comunidades rurais de Ingaí e em outras paróquias circunvizinhas à nossa.
Em 2006 com a renuncia da batina feita pelo padre a banda perdeu um pouco o animo e o guitarrista deixou de participar das missas; que continuaram a ser animadas até nossos dias pelos demais membros e por outros corais.
Bom, e agora, no inicio deste ano de 2009, essa nova formação ganha destaque, “Pedro e Robson”.
Aqueles dois meninos que animavam as missas cresceram e agora fazem grandes shows sertanejos em toda a região, e certamente levarão o nome da nossa cidade para todo o Brasil.
A paróquia de Ingaí se sente feliz por ter contado em suas celebrações com o ânimo desses dois grades talentos e os motiva a lutarem sempre por seus sonhos e objetivos profissionais;
afinal “Quem acredita sempre alcança”

domingo, 1 de maio de 2011


EX COROINHA DE INGAÍ GANHA DESTAQUE NACIONAL E FOI ELOGIADO PELO VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA


Internautas leitores do nosso blog, embora hoje seja Domingo, dia da grande festa de São José Operário, também data da beatificação do +Papa João Paulo II e já termos publicado 4 postagens nesta data, não podemos deixar em oculto a alegria e a honra de tornar publico um fato de destaque no meio jurídico deste país.
Este fato, de repercussão nacional tem como um dos protagonistas nosso ex coroinha e cerimoniario por vários longos anos aqui na Igreja Matriz de São Sebastião de Ingaí, Emerson Reis da Costa, hoje aluno do 5º periudo do curso de direito da FADIVA.
Emerson teve um texto de sua autoria publicado em uma das mais conhecidas e conceituadas revistas de todo o país, a ISTOÉ e teve seu trabalho reconhecido pelo Vice Presidente da Republica Michel Temer.
Parabenizamos ao Emerson pela publicação e confirmamos nossos mais sinceros votos de felicidade e sucesso profissional.
O nome de nossa pequena Ingaí tem se destacado, graças a pessoas como o Emerson nos mais longiquos rincões deste país.
Confira na integra a reportagem e o Texto escrito pelo nosso ex cerimoniario.


Emerson Reis da Costa, aluno do 5º ano Diurno da Faculdade de Direito de Varginha – FADIVA obteve um destaque em seu comentário enviado à Revista ISTOÉ:
“ ISTOÉ mostrou ao País quem é o Vice-Presidente da República. Michel Temer tem personalidade equilibrada e comprometida com o desenvolvimento do Brasil. Muitos brasileiros veem no Vice-Presidente da República uma figura meramente política. Mas o País estará em boas mãos quando Dilma Rousseff viajar.”
O aluno informou que é assinante de referida revista, além de acompanhar outros títulos e meios de comunicação para obter informações sobre política, Direito e atualizações.
Seu texto obteve destaque pois o mesmo manifestou sua admiração profissional pelo Vice-Presidente, Michel Temer, que é advogado formado pela Universidade de São Paulo e Doutor pela Pontíficia Universidade Católica de São Paulo.
O texto enviado cita, inclusive, que Michel Temer é autor de obras jurídicas, às quais o aluno teve acesso.
Segundo o Diretor da FADIVA, Prof. Álvaro Vani Bemfica, a Assessoria de Imprensa do Vice-Presidente entrou em contato com a Assessora de Imprensa da FADIVA, Daniela C. Amorim, para obter informações sobre o aluno. “O manifesto do aluno Emerson chegou ao conhecimento de Michel Temer e o mesmo solicitou dados do autor do texto com o intuito de agradecê-lo. Para a instituição é uma honra saber que um de nossos alunos obteve um reconhecimento por suas opiniões, principalmente, quando as mesmas se tornam fonte de publicação em uma revista reconhecida nacionalmente.”
Também, não podemos deixar de citar que Michel Temer, em 1985, após tomar conhecimento de que muitas ocorrências referentes à agressões contra as mulhreres eram “engavetadas” em delegacias de todo o pais, instituiu, no Estado de São Paulo, a primeira Delegacia da Mulher, o que, infelizmente, é de conhecimento de poucos.
A FADIVA parabeniza o aluno Emerson Reis da Costa por ser um cidadão que expõe opinões, independente de influências políticas ou sociais e, principalmente, por ser um futuro profissional do Direito sempre em busca de informações.
Que sua atitude seja exemplo para demais alunos.

Emerson Reis da Costa

Abaixo, segue texto do aluno na íntegra:

CARTA DO LEITOR – REFERENTE À ED. N.º 2161 – ENTREVISTA AO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA EX. SR. DR. MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA – PAG'S 8, 10 E 12.
LEITOR: EMERSON REIS DA COSTA.


ACADÊMICO NO 5.º ANO DIURNO DO CURSO DE DIREITO NA FACULDADE DE DIREITO DE VARGINHA.

CARTA DO LEITOR
Parabéns à Revista ISTOÉ pela exclusiva entrevista ao vice-presidente da República Federativa do Brasil Michel Temer, do último dia 13.IV.2011.
Através da supradita publicação a Revista Istoé pôde mostrar ao País a verdadeira faceta do vice-presidente da República, revelando sua personalidade reta, equilibrada e comprometida no que diz respeito ao desenvolvimento do Brasil, tocando inclusive nos assuntos mais polêmicos que o envolve, os quais estão na ordem do dia e instigam o leitor atento a esse tipo de abordagem.
Oportuno se torna dizer que muitos dos brasileiros vêem no vice-presidente República uma figura meramente política, olvidando-se, pois, em aferir que sua trajetória de vida pública deu-se, sobretudo, mediante seu brilhantismo e destaque magistral como profissional do Direito junto aos bancos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo quando ainda bacharelando naquela Instituição. Destaque-se, outrossim, que o vice-presidente além de agasalhado pelo título de Doutor Junto à Pontifícia Universidade Católica do Estado de São Paulo, é autor de algumas obras jurídicas às quais já tive a oportunidade de, esporadicamente, lê-las.
Na qualidade de leitor desta Revista, a despeito de não ser petista muito menos peemedebista, mas sim filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) desde os dezesseis anos de idade, posso asseverar, com a mais absoluta segurança, que nosso País está em boas mãos enquanto nossa Presidente está a tratar dos assuntos de ordem internacional na China. Tal fato nos deixa descansados sob o ponto de vista político-administrativo. Aliás, resta ainda acrescer, que no que pese as investigações envolvendo o sr. vice-presidente Michel Temer, ao que tudo parece, sua administração não ficará comprometida nesses dias em razão desse fatos, considerando sobretudo seu “jogo de cintura” na lida com esse tipo de celeuma pública.
VARGINHA/MG, 13 DE ABRIL DE 2011.

fonte: http://www.fadiva.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24:aluno-da-fadiva-tem-sua-carta-publicada-na-revista-istoe&catid=5:ultimas-noticias&Itemid=63

 1 comentário


Blogger Gilson Nogueira disse...
Achei interessante a divulgação feita por este blog de um assunto não religioso, mas não menos importante, pois divulga a participação de ingaienses na sociedade como um todo. Parabéns!!!
2 de maio de 2011 16:39

sexta-feira, 25 de março de 2011


CRÔNICA - Capital do Estado quer fazer velórios como os do interior de Minas



Sei lá, não sou muito antigo assim, mas sou do tempo que os caixões para defunto ainda eram confeccionados aqui no Ingaí mesmo, pelo nosso saudoso e meu querido amigo finado, Ismaelsinho, também conterraneo luminarense, mas vivido e morrido em Ingaí, que Deus o tenha... ; carpinteiro da melhor qualidade, que era sempre solicitado para o sublime oficio em favor dos mortos, quando um menos abastado morresse e os parcos recursos financeiros da familia do morto não fosse suficiente pra comprar uma urna em Lavras. Depois de avisado no som da igreja, ào toque do "silêncio", com grande respeito e cerimônia sobre o falecimento, pelas ministras ou pelo Jacinto, alguém ia na cidade, de carona ou de ônibus e comprava alguns metros de pano roxo, para fazer a borda do referido esquife, enquanto isso em sua simples carpintaria, Máé já estava com o serviço adiantado. Se o sepultamento ocorrece na hora que o sol já tivesse baixo, em certos pontos do cortejo ou de algum lado do altar era até possivel ver a silhueta do corpo progetada no belissimo pano de cor roxa... Era tudo bem simples, bastante rustico, mas era uma solene e respeitosa despedida que se fazia aos entes queridos.

Foram se os caixões artesanais produzidos em casa, restaram as solene cerimônias de enterro, acompanhadas pelo triste toque do sino e pelo melancolico "Segura nas mãos de Deus...", cantado em unisono pelos participantes deste ato de caridade e fé Cristã.

Padre Leandro faz questão de celebrar de cásula as "Missas da Esperança - Corpo presente", na derradeira despedida, demonstrando de certa forma o pesar que a comunidade sente pela perda de um membro querido.
Os velórios aqui no Ingaí, na grande maioria ainda são promovidos na casa do fiél falecido, alguns são feitos na confêrencia ou no salão da igreja, mas todos são encerrados com a missa de despedida e com a benção da sepultura que o padre realiza lá dentro do Campo Santo, o Cemitério. Por curiosidade, uma empresa do ramo funerario da Capital, Belo Horizonte com o intuito de resgatar a originalidade deste "ultimo ato", criou todo um serviço especial para tal despedida; confira na integra a reportagem do jornal "Estado de Minas" sobre o assunto:

Vinícius Ferreira de Miranda

Casarão tombado em BH vai abrigar velório de luxo

Nayara Menezes "Gerais - Jornal Estado de Minas"
Publicação: 24/03/2011 06:53 Atualização: 24/03/2011 10:12

Funeral House vai oferecer gama de serviços para familiares e amigos do falecidoServiço será inaugurado dia 30 (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Funeral House vai oferecer gama de serviços para familiares e amigos do falecidoServiço será inaugurado dia 30
Despedir-se da terra e chegar ao céu em grande estilo é o que promete um empreendimento inédito que chega em breve a Belo Horizonte. Com o objetivo de revolucionar o conceito do último adeus a um ente querido, a Funeral House, com inauguração prevista para o dia 30, no Bairro Funcionários, na Zona Sul da cidade, será a primeira casa funerária de luxo de Minas e a segunda do Brasil. A primeira do país foi inaugurada em 2008, em São Paulo. O exemplar mineiro funcionará em um amplo casarão da década de 1950, tombado pelo Patrimônio Histórico, e tem a pretensão de ser um espaço diferenciado onde as pessoas poderão prestar as últimas homenagens a seus parentes e amigos. O empresário Haroldo Moreira Felício, idealizador do projeto, diz que a ideia foi resgatar o ambiente dos velórios de antigamente, principalmente aqueles do interior, que ocorriam dentro de casa, em um ambiente mais íntimo.

Para o escritor Olavo Celso Romano, integrante da Academia Mineira de Letras, o novo espaço pode trazer de volta a tradição do velório para as grandes cidades. “Antigamente, os mortos eram velados dentro de casa, onde era servido café, quitutes e até uma cachaça. Eram eventos de confraternização, de reencontros de conhecidos, amigos e parentes. Em alguns municípios do interior ainda hoje é assim”. Para Romano, a migração das pessoas do campo para a cidade fez com que este costume se perdesse com o passar do tempo. “Hoje, a maioria das pessoas que vive nos grandes centros mora em apartamentos. Por isso, não há condições de fazer velórios em casa. A urbanização expulsou os defuntos de casa”, brinca o contador de casos.

A proposta do novo serviço é oferecer um velório nos moldes antigos, porém, com muito requinte. Os clientes terão a opção de contratar um bufê da casa para servir bebidas e comidas, que vão desde água, sucos e refrigerantes até whisky e champanhe. As três salas de velório contam com espaço íntimo para a família, TV a cabo, computador e internet gratuita. A casa, que funcionará 24 horas durante os 365 dias do ano, terá serviço de manobrista e segurança. Para levar o caixão até a casa, a família pode optar por um Cadillac dos anos 1970. Foi investido R$ 1,5 milhão no negócio. “Um plano básico sairá em torno de R$ 8 mil. Mas de acordo com os desejos dos familiares, o valor pode chegar a até R$ 100 mil. Ou mais. Para nós, o céu é o limite”, afirma Haroldo Felício.

O empresário sabe da dificuldade inicial que poderá enfrentar no negócio. “Sabemos que em princípio a ideia pode soar estranha”, comenta. A dentista Maristela Branca Cardoso Lopes, vizinha do casarão, não gostou do projeto. “Estou até pensando em me mudar daqui. Temos que celebrar os vivos e não os mortos”, opina. Mas o diretor da empresa não desanima. “Esperamos que as pessoas entendam que queremos fazer uma despedida especial. Afinal, se todos os momentos importantes em nossa vida são comemorados, como nascimento, aniversário, casamento e bodas, por que não fazer da morte uma celebração à vida?”. A administradora de empresas Rosemary Soares, de 46 anos, concorda e aprova a novidade. “Se eu pudesse, seria velada com toda pompa e glamour. Já pensou que chique morrer com essa classe?”, afirma Rose, ao passar em frente ao casarão.

Cardápio de facilidades


- Espaço de despedida para quem optar em não ir ao cemitério ou crematório;
- Velórios com varandas, salas e banheiros exclusivos para a família (opcional);
- Ar-condicionado quente e frio;
- Manobristas;
- Segurança 24 horas;
- Serviços de cartório, no município de Belo Horizonte;
- Lista de presença eletrônica;
- Velórios online, para pessoas impossibilitadas de comparecer pessoalmente;
- Comunicados eletrônicos via e-mail, de missas e outras homenagens;
- Elevador exclusivo para urnas;
- Acessibilidade completa para portadores de necessidades especiais e melhor idade;
- Carro funerário antigo e exclusivo;
- Serviços de bufê, bar e bebidas com diversas opções;
- Computador e TV a cabo na sala da família;
- Sistema internet sem fio;
- Área de convivência para fumantes, com jardins e cascatas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


Cronica - " As 41 paróquias da diocese e seus padroeiros"

A diocese de São João del-Rei, possuí aproximadamente 12.458,326 km² de extensão territorial, somados os grandes lagos e montanhas, se estende pela região do Campo das Vertentes e região Sul do estado de Minas Gerais, com uma população estimada em aproximadamente 600 mil habitantes, a diocese está dividida em 41 paróquias distribuídas em 25 municípios e três distritos, atendidas pelo bispo diocesano, dom Célio de Oliveira Goulart,ofm; seu auxiliar o bispo emérito dom Waldemar Chaves de Araujo e por seus párocos e vigários.
A bula de fundação da diocese “QUANDOQUIDEM NOVAE”, lida em latim e português, por ordem do Exmo. Revmo. Bispo dom Armando Lombardi em 21 de maio de 1960, às 10:00 hr. na Catedral do Pillar em São João del Rei, quando se fundou a diocese, proclamava como padroeira principal da diocese Nossa Senhora do Pillar, e a mesma Catedral e cidade de S.J.D.R. como sede do bispado.
Os padroeiros das demais paróquias pertencentes à diocese foram escolhidos de acordo com a tradição e a fé do povo em cada localidade, a grande maioria deles antes mesmo da criação daquelas paróquias.Alguns santos ou santas e também títulos da Bem Aventurada Virgem Maria são reverenciados como patronos em mais de uma cidade dentro da diocese; como poderemos ver na enumeração a seguir.


Nossa Senhora da conceição é padroeira em 6 paróquias, nas respectivas cidades:
Em São João del-Rei na colônia do Marçal, Prados, Conceição da Barra de Minas, Ijaci, Carrancas e Coronel Xavier Chaves.
O Segundo Santo com maior numero de paróquias è ele dedicadas na diocese é São Sebastião.São 4 paróquias:
Em Ingaí, Lavras, Santa Cruz de Minas e no arraial de São Sebastião da Vitória em SJDR
Seguindo, temos Sant’Ana, reverenciada como padroeira de 3 paróquias da diocese:
Em Barroso, Lavras e na cidade de Sant’Ana do Garambéu.
Também padroeiro de 3 paróquias é Santo Antônio.São dedicadas a ele:
as paróquias de Tiradentes, Itutinga e Lagoa Dourada
São Francisco de Assis é padroeiro de duas paróquias diferentes no município de S.J.D.R., uma dentro da cidade e outra no distrito de Emboabas, antigo Onça.
Embora o titulo do santo seja diferente, em dois casos ainda temos dois padroeiros reverenciados em mais de uma paróquia da diocese.Nossa Senhora de Fátima à qual é dedicada uma paróquia em Lavras e outra em Barroso, com o nome de Nsra. Do Rosário de Fátima
e São José, que é padroeiro da paróquia de Itumirim e de uma outra na cidade de S.J.D.R., mas como São José Operário.
Nas demais cidades e paróquias os padroeiros são exclusivos, e são:
Nsra. da penha de França em Resende Costa, São Gonçalo do Amarante em Ibituruna, Nsra. de Nazaré em Nazareno, Santa Rita de Cássia em Ritápolis, Nsra. do Carmo em Luminárias, São Vicente Ferrer em São Vicente Minas, Nsra. Aparecida em Lavras, onde também temos a paróquia de Nsra. Auxiliadora, Sagrado Coração de Jesus em Minduri, Nsra. das Dores em Dores de Campos,Nsra da Piedade em Piedade do rio Grande, Nsra Mãe de Deus em Madre de Deus de Minas, Nsra. do Porto da Eterna Salvação em Andrelândia

e as outras 5 paróquias da cidade de S.J.D.R. : São Judas Tadeu, Nsra do Pillar, Bom Jesus dos Montes, Dom Bosco, Bom Jesus de Matosinhos e São Miguel Arcanjo, no distrito do Cajuru.
Ao menos duas vezes por ano, o bispo diocesano visita cada uma destas paróquias, geralmente nas festas de seus padroeiros ou quando ele vai ministrar o sacramento do Crisma.Em outras ocasiões no decorrer do ano, é também comum o bispo participar de diversos eventos nestas 41 paróquias que integram a grande diocese.

texto: Vinícius Ferreira de Miranda

quinta-feira, 31 de março de 2011


"Aprendendo com os pássaros..."


Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair?
Como é que ele consegue isso?
Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço.
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa.
Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
É uma maravilha, não é?
Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho! Mas, não é tão dife
rente em nós.
Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho, Jesus quer fortalecê-lo e caminhar consigo por toda sua vida!
É Ele quem renova suas forças e sua fé, e se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER!
"Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedires o que quiseres e vos será feito" Jo 15:7
"Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" 1 Pe 5:7

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

TEXTO - "A Piscina e a Cruz, O tempo de Deus"


"Um rapaz ia toda quinta-feira a noite a uma piscina coberta. Sempre via ali um homem que lhe chamava atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador. Não era de estranhar, pois, que o rapaz ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água. Um dia tomou coragem e perguntou a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu: - Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar de trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui a piscina para nadar um pouco. Sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnifica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem. O professor de natação continuou: - Nesse momento, pensei na cruz de Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue... Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido... Após uma longa pausa, ele continuou: - Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se tivesse saltado, seria o meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que em Sua graça me permitiu continuar vivo, que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a Ele. Naquela noite fui salvo duas vezes. Agora tenho um corpo sadio porém, o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque molho o dedão antes de saltar na água..."

sábado, 22 de janeiro de 2011


AGradecimentos Às PasCom de Matozinhos, Minduri e Senhor Bom Jesus do Monte

Gostariamos de agradecer às Pastorais de Comunicação das Paróquias de Bom Jesus de Matozinhos, Bom Jesus do Monte de São João del Rei e da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Minduripelo apoio e incentivo dado ào trabalho do nosso blog contamos sempre com vocês na divulgação deste trabalho e nos colocamos à disposição de vocês se precisarem. O trabalho de comunicação social prestado por vocês na internet é muito importante além de ser um intercâmbio entre paróquias e forânias. Se Deus quiser, um dia todas as paróquias que compõem a nossa diocese também contarão de um portal de notícias, divulgando suas histórias e fatos.Até lá, peçamos ào Espirito Santo de Deus que nos ilumine e especialmente à vocês editores e colabores destes 3 portais tão ativos na comunicação social diocesana. Obrigado pela presença de vocês. Att - a edição do Blog site.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


"NóIS Lá NA ROÇA "

Eeee sô a nóis láh na roça aí de novo, como que o ceis tão?!...
pois então, nóis tamém tá bão, num pó recramá não né.

E num é qui as água tão cabando... esse ano inda chuveu bastante né, teve bão, deu pra móia as roça bastante, a coiêta vai sê farta gras à Deus essi ano, Pedrão colaborô mémo sô.

Daqui uns dia tamém entra a quaresma uaai, o sô vigário tava inté comentando na missa onti sobre a tar campanha da fraternidade desse ano.
Acho inté qui no Pinherinho o sô padre já tá tocanu as musica que é da campanha no ar falante da igreja, e arto pra burro, hahahahahahahaha...

Na Coresma é bão pra réza de madrugada sô, nas via sacra e nas caminhada qui o povo faiz...

Aqui na roça nós tem medo é de Lobisome e de mula sem cabeça, mas se tivé fé num tem perigo não, ês num parece pra nóis não...

e ieu já vô mi indo, ceis ficumDeus aíh viu...

Inté

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


"Homens da Biblía - MALCO"

MALCO (Jesus reconstruiu seus sonhos)




Muita gente talvez não o conheça ou, apesar de já ter visto o seu nome na Bíblia, não tenha entendido que, embora fosse um personagem secundário, um mero figurante, Malco tem uma história belíssima.
O nome de Malco é citado no capítulo 18, versículo 10, do evangelho de João como servo do sumo sacerdote. Ele havia sido golpeado na orelha direita por Simão Pedro. Muitas pessoas, erroneamente, acham que Pedro cortou a orelha de um soldado, mas, na verdade, cortou a de Malco.
E quem era Malco?
Era um homem que tinha um sonho: ser um sacerdote. Segundo historiadores, Malco passou a vida estudando, obedecendo as regras, as leis e estava a um passo de tornar-se um sacerdote quando, a mando do seu superior, foi ao encontro de Jesus para prendê-lo.
De acordo com a lei vigente na época, quem queria ser um sacerdote não poderia ser gago, surdo ou ter qualquer defeito no corpo. Poderia até ter um problema na orelha esquerda, mas a direita tinha que estar em perfeito estado.
“Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco.” (João 18.10)
Tirando lições
Quantas vezes nos dedicamos, batalhamos por algo e quando chega a nossa vez de ser coroado eis que algo acontece e corta, literalmente, os nossos sonhos pela raiz.
E às vezes quem puxa a espada para cortar os nossos objetivos é alguém que está andando com o Mestre, ou alguém tão próximo de nós.
Todos os evangelhos fazem uma referência a esse fato (leia Mateus 26:51-52, Marcos 14:47, João 18:10-11). Mas somente Lucas o médico, nos conta acerca da cura.Mas Jesus acudiu, dizendo: Deixai, basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.” (Lucas 22.51)
Jesus sabia dos sonhos de Malco, e que aquela cura não representava apenas um milagre físico, mas também espiritual.
Para não esquecer
Deus vê todas as coisas. Ele sabe dos nossos sonhos. E quando a nossa vida está nas mãos Dele, ainda que alguém tente frustrar os nossos objetivos, eis que Jesus nos acode e nos cura e reconstrói os nossos sonhos.
Ainda não é o fim. Jesus Cristo pode reconstruir aquilo que foi quebrado, curar o que está ferido e alicerçar o que está prestes a ruir.
Que assim como Malco nos lembremos que em meio a tantas coisas que estão acontecendo, quando estamos no limite de nossa dor, ou achando que chegamos ao fim da linha, eis que Jesus chega e diz: “Basta. Essa luta não é só sua. É minha também.” E nos traz a cura.
Que, a exemplo de Malco, possamos deixar Jesus reconstruir os nossos sonhos.
Por Elliana Garcia

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


São Sebastião de Ingaí


Amanhã, dia 20 de Janeiro, nossa paróquia de Ingaí estará em festa, comemorando nosso santo padroeiro, São Sebastião.
“A nossa cidade acredita na fé demonstrada por este cristão, no altar da igreja matriz uma imagem sofrida recorda a condenação...”.
E faz tempo, muito tempo que a devoção a São Sebastião está presente na nossa comunidade, desde antes da fundação do primeiro povoado.
No local onde hoje existe um velho cruzeiro no alto de uma colina, na beira da estrada que vai para a estação Férrea de Paulo Freitas, próximo à fazenda Capelinha, acredita-se ter sido a primeira referencia da devoção ao santo na nossa região, datado do século XVI, segundo relato de antigos moradores. Já no velho Arraial da Ponte, nas margens do rio Ingaí, que foi a primeira localização da atual cidade, a capela construída pouco depois de 1700, da qual ainda existem as ruínas(foto ao lado>>>), São Sebastião já era o padroeiro do povoado, e assim continuou quando os moradores se mudaram para a nova localidade.
Instalado o Povoado de Aliança, que mais tarde se tornaria Ingaí, construíram uma capela em honra a São Sebastião, que foi destruída em 1931, quando um raio caiu na igreja, fato este que motivou a promessa de realizar todos os anos a famosa fogueira de São João Batista. Da simples capela restou apenas uma tábua, com a imagem de São Sebastião pintada à óleo. Relíquia presente em nossa paróquia até os dias de hoje.(<
Foi construída uma nova Igreja, bem maior que a antiga e o santo padroeiro continuou sendo venerado e amado pelo povo de Ingaí, que sempre com muito carinho o invoca nos momentos mais imprevistos do dia a dia. Basta se levar um susto, ouvir uma boa noticia, uma fofoca quentinha, um fato que impressiona, ou mesmo sem motivos maiores, já se ouve o famoso bordão: “São Sebastião do Ingaí!!!”.
Nosso Santo padroeiro, Nascido em Narbone na França (256 d.C. -286 d.C.), foi cidadão de Milão na Itália, onde era soldado, segundo Santo Ambrósio de Milão, Sebastião teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.
A devoção a São Sebastião é muito difundida no Brasil, ele é o Santo com maior numero de paróquias em todo o território Nacional, além disso, são milhares de capelas e comunidades a ele dedicadas. Para se ter uma idéia da dimensão da fé no mártir, observe estes números daqui da região: Na nossa diocese de São João del Rei são quatro paróquias à ele dedicadas, em Ingaí, Lavras, Santa Cruz de Minas e no arraial de S.Sebastião da Vitória.Nas dioceses vizinhas o santo é homenageado em 7 paróquias da Campanha, 2 paróquias na diocese de Oliveira, da qual ele também é padroeiro secundário, quatorze paróquias na diocese de Mariana e mais três sendo formadas, cinco paróquias na diocese de Pouso Alegre e na diocese de Juiz de Fora, além de uma paróquia que está se formando em honra do Santo, existem outras cinco antigas paróquias à ele dedicadas.
São Sebastião é também Padroeiro da cidade do Rio de Janeiro e da Catedral Metropolitana daquela cidade.
(catedral de São Sebastião da cidade do Rio de Janeiro)
A festa em Ingaí amanhã começa bem cedo, desde as 5 da madrugada, com alvorada festiva e toque dos sinos.
Às 11:00h haverá uma missa solene e logo em seguida grande leilão de prendas e de gado.Às seis horas da tarde a imagem primitiva do padroeiro será levada em procissão pelas ruas da cidade e no fim do grande cortejo será celebrada na matriz da cidade a ultima missa do dia.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Nóis lá na roça - "o Caipira Getulio fala da festa do Padroeiro e conta um causo do bezerro"


Bão Diiiia gente!!!

pois antão, ieu hoje tô até cum cado de preça, devido o adianto da hora, mas vô pará aqui pra contar um caso pro ceis qui papai sempre contava pra nóis quando chegava per'da festa de Janêro.

É o causo do bezerro e do São Sebastião...
diz que tinha um homi lá pros ladi Paulo Freita, que era muito devodo do Santo padroero néh e tinha promessa de todo ano dá um gado pro leilão qui acontece dipois da missa do bispo no dia 20 né.
Pois intão, diz qui o homi, com muita boa fé troxe um garrote já criado, pro leilão, e diz q era dos bão sô, nelore puro o bezerro.
Diz que tinha uma baita image de São Sebastião que ficava na porta da igreja, e o home pegou o bezzero a ponhou ele lá.Disse o homi pro santo: "São Sebastião, tá aqui o meu presente pro Senhor!", e o santo láh quieto, o homi insistiu: "São Sebastião, o Senhor Gostou?" e nada, o santo láh quieto...passaram alguns minutos e o homi venu que num iah escutar a resposta já pensava em dentrar a igreja quando começarum sortá os foguete pra missa que tava quase na hora de entrar e o bezerro, assustado com o barúio sáiu correndo arrastando a imagem do santo pela praça.
Então o homem láh da porta da igreja remendou: " é na hora que eu truxe o senhor num quise não néh, agora sái correndo atráz pra ver se pega..."

Mas aqui, onti a novena começoum qui coisa mais bunita qui foi sô, a festa desse ano tá animada sô, ieu já inté comprei minha cartela pro jogo de bingo, vances vê se compra tamém, pra modi ajudar nas obra de reforma da Matriz que tá ficando um trem sô, tá bunito dimais da conta uaaai, só ceis veno...


tem o show do Zé Vigilato tamém né hehe.

Inté pro ceis, dia 15 é nóis das cuminidade rural qui vai fazê a novena e eu vejo o ceis lá viu.


PASSAGENS BIBLICAS - " O pedido da mulher de Pilatos em favor de Cristo"


(Mt 27; 11-24)
11.Jesus compareceu diante do governador, que o interrogou: És o rei dos judeus? Sim, respondeu-lhe Jesus.
12.Ele, porém, nada respondia às acusações dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos.
13.Perguntou-lhe Pilatos: Não ouves todos os testemunhos que levantam contra ti?
14.Mas, para grande admiração do governador, não quis responder a nenhuma acusação.
15.Era costume que o governador soltasse um preso a pedido do povo em cada festa de Páscoa.
16.Ora, havia naquela ocasião um prisioneiro famoso, chamado Barrabás.
17.Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo?
18.(Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja.)
19.Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher lhe mandou dizer: Nada faças a esse justo. Fui hoje atormentada por um sonho que lhe diz respeito.
20.Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo que pedisse a libertação de Barrabás e fizesse morrer Jesus.
21.O governador tomou então a palavra: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam: Barrabás!
22.Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus, que é chamado o Cristo? Todos responderam: Seja crucificado!
23.O governador tornou a perguntar: Mas que mal fez ele? E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado!
24.Pilatos viu que nada adiantava, mas que, ao contrário, o tumulto crescia. Fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante do povo e disse: Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco!


20/12/2010

NóIS LÁ NA ROÇA - O caipira Getulio está de volta ao blog

 



Nóis lá na roça, para aqueles que não conhecem é uma antiga coluna do blog, que ficou por alguns tempos desativada e agora está de volta nas postagens semanais.

O famoso Caipira Getulio, com seu jeitão simples de homem do campo, com seu linguajar também simples e sem arrodeios comenta sobre o dia a dia lá na roça e sobre os principais fatos aqui publicados durante a semana.

Nossa paróquia está no interior, somos um povo simples que buscamos valorizar e respeitar nossas origens.Para homenagear este presente que Deus nos deu, de sermos mineiros de verdade, daqui das Minas Gerais, nosso blog criou esta coluna...
"Pode se achegar e assentar a modi tomar um café e contar uns causos com o caipira Getulio...

tarrrde pro ceis gente, ah nóis aíh di novo, dispois de uns tempo viajando lá pros lado de Drelândia, visitando uns parenti qui mora pur aquelas banda de lá do rii grande nóis vurtemo...

Mas ceis cridita qui nessis meis que eu mais a Alzira minhi esposa tivemo fóra ieu inté qui sinti muitas farta do ceis sô. i é uaaai.

Mas antão, na minguante de Setembro, quando tava quais intrano o tempo das água num é qui morreu o tii Lafaiete, irmão do finado papai...nisso nóis juntemu us subrinho por lá pra modi fazê o velorio e o enterro láh no cemitério de Piedadi do rii grande né e dispois nois vortemo pr' Andrelandia
e fizemo uma contagi dos trem qui ele tinha de registrado no cartório né, a modi vendê-mo e reparti a herança...

mas num deu mu
ita coisa nada sô, ele tinha umas terra lá im Minduri e uma fazenda véia, cainu us pedaço lá em Má di Deus, qui quais num custo nada sabe, era a maioria terra in cima da serra qui num dá pra fazê envernada pro gado, só tinha umas lenha de CAndeia de lei que deu pra nóis vendê...

Cheguemo no povoado aí do pinherin antionti cedo, no ons das 11 e de lá nóis peguemo a charrete com o pangaré que havia di ficado lá
per da gruta e viemo cá pra roça sab di tarde memo né, dispois da missa das 7 na matriz.

Onte a Alzira mais as minina mias fia
ficarum arrumando a casa, qui tava uma bagunça danada né e eu mais os minino meus fii, fumu ruma modi pra fazê esse presépio qui o ceis vê aqui do lado no ritrato...>>>>>
pois é, e num é qui tá cheganu o natale heim, parece que foi istrurdia mémo qui o ano intrô e já tá cabano di novo uaai...
iEu vô me ino, semana qui vem nóis pruseia mais, tenho qui cabá di arruma umas coisa aqui no sitio qui tão fora dos lugar, pra modi amanhã nóis já mata a leitoa pro natar néh, aqui nóis gosta di mata uns dia antis pra modi dá tempo de ruma bem rumadim a carrrni né...
Então fiquemo assim, e um filiz natar pro ceis tudo viu, tudibão qui o mininu Jesus abençoa nois néh.
Inté semana qui vem , ficum Deus aí...